Já ouviram falar da Startup que criou um robô de investimento que se adapta à vida das mulheres? Apresento a ELASBANK, uma Startup do mercado financeiro (Fintech) voltado para o Público Feminino.
Sabe-se que infelizmente as mulheres ainda precisam percorrer um longo caminho para ter as mesmas oportunidades que os homens e alcançarem os mesmos reconhecimentos e salários.
E foi olhando para este cenário que a empreendedora Hanna Schiuma notou que “salários historicamente menores levam a uma nota de crédito menor, o que reduz financiamento de capital aos projetos liderados por mulheres. Também há falta de educação financeira.”
A fintech ELASBANK foi fundada pela historiadora brasileira Hanna Schiuma em parceria com o gestor de fundos quantitativos da gestora de fundos Giant Steps Capital Chrsitian Zimmer.
A plataforma ELASBANK ainda não foi lançada, mas começará sua fase de teste em março deste ano.
A empreendedora Hanna ainda afirma que “Não existe crescimento econômico sem o crescimento delas. A gente não pode ficar esperando ajuda. Chegou a hora de construirmos as soluções financeiras de que precisamos.” Você Leitor(a) também acredita que já não era hora das Mulheres ingressarem neste Nicho de Fintechs?
É importante ainda ressaltar que a startup teve um capital semente de US$ 500 mil com família e amigos para sustentar os primeiros seis meses de operação.
A fintech se manterá por meio de uma taxa de administração anual que está estimada em 1%.
“Nosso foco no público feminino é porque percebi em minhas atividades com mulheres que tinha uma demanda por um banco que conversasse melhor com as necessidades delas, que entendesse os momentos e fases de vida que elas passam, então desenhamos um banco digital com foco no público feminino”, conta Hanna.
E o mais legal de tudo isso é que o processo de investimentos se faz por meio de um robô, um algoritmo, que aconselha as mulheres a aplicar seu dinheiro, de acordo com a fase e o momento que se encontram em suas vidas.
A empreendedora ainda afirma que “Nenhum banco se propôs a oferecer serviços de qualidade e ensinar as mulheres a fazer dinheiro e ter sucesso financeiro. Vamos fazer isso com produtos e a comunidade”.
Segundo dados do estudo realizado pela Fintech Deep Dive 2018, da ABFintechse a consultoria PwC,apenas 7% das fintechs brasileiras foram fundadas por mulheres, e 93% dessas novas empresas de tecnologia e serviços financeiros estão nas regiões Sudeste e Sul do país.
Schiuma comentou que pretende criar textos, vídeos, promover eventos presenciais e criar uma comunidade digital para troca de informações para todas as mulheres que se interessarem no assunto. Avante mulheres!
LILIAN MORAIS DA CRUZ, Advogada Especialista em Startups
Bibliografia: